Rádio Louvação

domingo, 3 de abril de 2011

Paciência um fruto do Espírito, uma prática do Cristão

Hoje pela manhã, estava em Guarapuava e fui visitar a igreja Metodista local. Precisava conversar com o pastor e acabei ficando na escola dominical.
Então, foi-me entregue o boletim informativo e deparei-me com uma meditação que penso que vale a pena transcrevê-la e compartilhar com os irmãos.
Intitula-se:
 De hoje em diante não quero mais perder a paciência, nem com os outros e nem comigo.
O texto começa assim:
"A partir de hoje, com a ajuda de Deus não quero perder a paciência facilmente. Farei um esforço enorme para comportar-me dessa maneira. Sei que, por causa de mim mesmo e dos outros, não será fácil. Devido a falta de amor, autocontrole, respeito, tempo, misericórdia e até mesmo educação, tenho cometido asneira de perder a paciência, tratando mal os outros e prejudicando a minha saúde, o meu humor,  a minha consciência e o meu relacionamento com Deus.
De fato, há pessoas com as quais é difícil ter paciência. São pessoas incômodas, insistentes, incorrigíveis, intransigentes, maçantes, aborrecíveis. Lidar com elas pode ser uma tarefa árdua, um sacrifício. Porém, é meu dever como cristão. A falta de paciência custa mais caro que a paciência em si. Não há como escapar da paciência. O servo do Senhor, diz a bíblia, não deve andar brigando, mas deve tratar a todos com educação, bondade e paciência (2 Tm 2:24). Não há virtude alguma em não perder paciência com pessoas que não nos induzem à paciência. Está registrado no mais bem escrito poema de amor que "quem ama é paciente e bondoso" (1 Co 13:4, NTLH).
Não posso perder a paciência nem com as pessoas, nem com outras situações. É preciso tê-la diante do infortúnio, do imprevisto, do sofrimento, da doença, das limitações, da terminalidade, do tempo de espera de algum acontecimento etc. Nesse sentido e nessa área ninguém foi mais paciente do que Jó: o homem que perdeu tudo de uma só vez riqueza, filhos, saúde e status (Tg. 5:11).
O que deve me encorajar na prática da paciência é a paciência que uma boa parte dos meus familiares e amigos tem comigo. Eles também gastam energia para me tratar com paciência. A paciência é uma bem aventurada troca entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre colegas de trabalho, entre irmãos na fé e entre amigos. Só assim será mantida a paz doméstica, a paz na igreja,  a paz no trabalho, a paz na sociedade.
Tomarei, também, todo cuidado para não perder a paciência comigo mesmo. Não vai adiantar eu perder a paciência quando voltar a errar, quando me parecer intragável, quando me sentir hipócrita, quando enxergar todo meu histórico negativo ou quando tomar conhecimento do meu déficit moral. Eu me perdoarei em Cristo e me darei outra oportunidade. Se eu não me portar assim, posso acabar dando um tiro no meu ouvido.
Jamais devo me esquecer da paciência de Deus para com  os pecadores e para comigo. Ele sempre é "compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade" (Sl 86:15). É por isso que eu posso chegar diante dele e fazer a oração do publicano: "Deus tem misericórdia de mim, que sou pecador" (Lc 18:13). Porém, depois de ser bem beneficiado pela paciência de Deus, obrigo-me a ser paciente com todos os meus credores, de acordo com a parábola do servo impiedoso (Mt 18:21-35)."
Texto extraído da revista Ultimato.

É para rever conceitos, atitudes e comprometimentos. Que os frutos do Espírito sejam abundante em nossas vidas.

Graça e Paz!

Ivan Aralde

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