Rádio Louvação

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MURMURAÇÃO

Na semana que passou fui a Concórdia com minha cunhada Sara e com minha irmã Lígia. Enquanto fazíamos um lanche comentei com elas, num tom de preguiça, que ainda teríamos de ir trocar um tênis que havíamos dado de presente para a mamãe e que ela não havia gostado, detalhe, pela terceira vez!

Quando chegamos ao carro, percebi que havia deixado os faróis ligados e que a bateria havia descarregado.

Que coisa mais incomoda de acontecer!

A Sara conseguiu o endereço de uma mecânica e fomos todas para lá, acompanhadas dos nossos pimpolhos Daniel e Davi.

Um calor! Era quase meio dia.

No caminho, a Lígia brincou: “É Ana, Deus não gostou de ficarmos falando de ter de trocar o tênis da dona Lídia e por isso nos demos mal”. E todas: “hahahahahah”. Então respondi: “É verdade, neste tempo já teríamos trocado o tênis e já estaríamos indo para casa, agora estamos aqui, caminhando neste sol”!

Enquanto falávamos e ríamos começamos a pensar em como muitas vezes reclamamos por qualquer coisa. Achamos difícil, chato ter de fazer determinada coisa, quando não estamos com vontade ou não estava nos nossos planos, por mais simples que seja e então, algumas vezes, temos que enfrentar algo mais difícil para aprender a não reclamar.

Com o povo de Deus no deserto aconteceu algo parecido. Enquanto caminhavam algumas dificuldades foram surgindo pelo caminho, as quais, com boa vontade e fé no Senhor, facilmente seriam superadas, más ao invés desta disposição de espírito o povo começou a reclamar, a achar muito difícil, pesado, então, o Senhor foi permitindo situações mais e mais difíceis para que eles pudessem aprender a agir diferente, com boa vontade e gratidão.

Nossa tendência, como bem disse a Sara naquele dia, é reclamar e achar difícil qualquer situação que não seja para nós motivo de euforia e satisfação, ou que exija que saiamos do nosso comodismo, então reclamamos, então achamos difícil, então murmuramos ao invés de por a mão na massa e agradecer a Deus pelo monte de bênçãos que Ele tem derramado sobre nossas vidas. Reclamamos de ter que levantar cedo para trabalhar por estar cansado ao invés de agradecer ao Senhor por ter um trabalho, por ter o sustento.

Que o Senhor nos ajude a agir diferente, nas mínimas coisas, para não precisarmos ser disciplinados.

Que possamos fazer tudo diligentemente, sem murmuração, sem má vontade, mas dando sempre graças a Deus.

Amém.

Ana Cléa

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PASSANDO PELO TESTE

Compartilho nesta postagem uma reflexão profunda e desafiadora escrita por Stormie Omartian, na Bíblia da Mulher que Ora.

PASSANDO PELO TESTE
Você se lembra de quando tinha de estudar, na escola, cada vez que precisava fazer uma prova? Essa prova permitiria que o professor determinasse seu conhecimento e, portanto, a nota que receberia. Quanto mais você sabia, melhor era a nota.
As provas de Deus não são como as da escola. Em primeiro lugar, ele já tem a medida do nosso conhecimento. O teste não é para Deus, mas para nós. O teste nos ajuda a ver claramente do que somos feitos; nos ensina sobre nós e sobre Deus. O teste em si é parte de nosso processo de aprendizado.
Nossa atitude durante o processo influenciará os resultados: poderemos ser refinados como o ouro ou nos tornar frios e duros como o aço. O que conta não é necessariamente o volume de conhecimento, mas o que fazemos com ele. É como aceitamos o teste.
Nessa prova, Deus não nos concede nota. Ou passamos ou teremos de repeti-la até fazer tudo certo. Temos duas escolhas com relação aos testes de Deus. Podemos resistir a Deus, ter uma atitude negativa e fugir. Ou podemos aceitar a Deus e acolher alegremente a mão que aperfeiçoa nossa vida. Nossa reação determinará o resultado.
As épocas mais tristes em minha vida como crente foram aquelas em que agora vejo como períodos de testes. Elas aconteceram pouco antes do avanço mais significativo da luz de Deus. A boa notícia é que quanto mais desafiadora a prova, mais monumental a recompensa que nos aguarda do outro lado, se reagirmos a ela da maneira certa. Em geral temos de enfrentar a prova mais difícil pouco antes do momento em que a maior obra de Deus em nossa vida está prestes a se realizar.
A história bíblica de Jó é importante porque a magnitude de seu sofrimento no período de prova é inconcebível. Não poderia haver um cenário mais trágico. Ele perdeu tudo incluindo os filhos e a saúde. Embora sofresse tal agonia, jamais duvidou de Deus ou voltou-se contra ele. A recompensa por sua fidelidade foi esta: “E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro” (Jó 42:12).
Sei que a maioria de nós preferiria não ser tão abençoada nos últimos dias e deixar de lado toda provação. Não temos, porém, essa escolha. Deus é quem decide a hora, o lugar e o conteúdo da prova. Não importa o que ela requeira; o que Deus deseja é que, nesse processo, mantenhamos inabalável nossa fé, como Jó.
Não tema as provações que Deus permite em sua vida. Esse período não tem de ser amargo. Pense nele como uma purificação que revelará qualquer coisa errada em sua vida e onde são necessárias mudanças. A única maneira de Deus guiá-lo a locais onde nunca esteve é chamá-lo para um novo lugar em sua vida que exija mais pureza de coração, mais fé e mais obediência que nunca. Peça-lhe que o ajude a passar por qualquer prova necessária, a fim de receber tudo o que ele tem guardado para você.

Que esta reflexão possa falar a seu coração.

Que nosso querido Deus possa ajudar-nos a passar por todas as etapas de nossas vidas, sempre firmes, até o fim, n’Ele.
Em nome de Jesus.
Amém.
Ana Cléa