Rádio Louvação

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A INCREDULIDADE

Hebreus 3.7-9 e 12: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvires a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus Vivo”.

Após mais ou menos uns 40 dias de caminhada desde que deixaram o Egito, o povo de Israel chegou próximo a terra que Deus lhes havia prometido.
Moisés então, envia 12 homens para espiar e sondar como era a terra que teriam de tomar posse.
A terra era excelente, como Deus havia dito, mas as cidades que ali haviam eram muito bem protegidas e seus habitantes muito fortes e preparados para a guerra.
Ali estava Israel, entre o que o Senhor lhes prometera e o que seus olhos viam.
De um lado a Palavra do Senhor e de outro a realidade visível da derrota.
Dos doze homens enviados, dois deram parecer de fé ao povo dizendo: “Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” e “A terra é muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nesta terra e no-la dará. O Senhor é conosco; não os temais”; más os outros dez: “Não podemos subir contra aquele povo, porque é mais forte que nós”.
Infelizmente o povo deu ouvidos aos dez homens que disseram que era impossível possuírem aquela terra, pois se tentassem seriam destruídos. O resultado então é que o povo começou a murmurar contra Moisés e contra o Senhor, acusando o Senhor de tê-los tirado do Egito para serem mortos no deserto e para que seus filhos e mulheres fossem por presa aos outros povos. Desejaram ter morrido no Egito ao invés de estarem ali, onde estavam. Mesmo já tendo visto maravilhas do Senhor.
Diante de toda essa murmuração, Josué e Calebe, os dois espias, ainda tentaram convencer o povo a confiar no Senhor mas foi em vão.
Toda essa situação gerou a indignação do Senhor contra eles.

Com toda essa atitude eles provocaram ao Deus Vivo. Haviam visto as maravilhas do Senhor no Egito, no Mar Vermelho e no deserto e agora acusavam o Senhor de tê-los trazido ali para perecerem.
Eles levaram 40 dias do Egito, de onde saíram, até ali na terra de Canaã.
Levaram também 40 dias observando a terra.
Como castigo pela incredulidade, foram condenados a peregrinar 40 anos naquele deserto para só então retornarem ali, novamente naquele ponto, naquele lugar, e então possuir a terra que o Senhor havia lhes dado.
Fico pensando: “Meu Deus! Eles poderiam ter entrado em Canaã naquele momento!

Não precisavam ter ficado 40 anos zanzando para lá e para cá, para só então retornar e fazer o que deveriam ter feito!
Conforme o texto acima, tudo isso aconteceu por causa da incredulidade.
Paulo nos exorta a tomar cuidado, a ver esta triste experiência como advertência e exemplo e cuidar para que nosso coração não se torne incrédulo.
A dificuldade de Israel continua sendo a dificuldade de todos nós.
O desafio para nós é o mesmo!

Olhar para o Senhor, se agarrar as suas Palavras e suas promessas, ou sucumbir diante das circunstâncias, diante do natural, diante do real, diante do que os nossos olhos vêem.
Se conseguirmos fechar os olhos para a realidade natural e olhar somente para o Senhor, nos agarrarmos nEle, então, saltaremos muralhas, desbarataremos exércitos, teremos tudo aquilo que o Senhor disse que é nosso.

Se seguirmos após o que a realidade natural nos mostra, se seguirmos após o que os nossos olhos vêem, entristeceremos ao Senhor com um coração incrédulo e deixaremos de possuir tudo aquilo que pela fé, seria nosso.

Não nos esqueçamos de tudo o que o Senhor já fez por causa de uma batalha que se coloca a nossa frente.
Oro, de todo o coração, para que o nosso Senhor Jesus ilumine nosso entendimento, ilumine nossa fé, ilumine nossa visão espiritual, e nos ajude na nossa pequena fé.
Oremos ao nosso Amado Pai neste sentido, por nós mesmos e uns pelos outros.
Amém.
A experiência compartilhada aqui se encontra no livro de Números, capítulos 13 e 14, e em Deuteronômio capítulo 1. 19-46, vale a pena conferir.
Ana Cléa

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