Rádio Louvação

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

AS OFERTAS

Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. (Hb.11.4).
Lendo o livro de Hebreus, já no capítulo 11, do qual tenho ouvido pregações abençoadas nos últimos cultos através do pastor Adriano, pensei muito sobre versículo acima.
Após lê-lo fiquei pensando na frase que diz: “tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas”. Nossas ofertas podem ter ou não a aprovação de Deus, mesmo sendo ofertas!
Podemos pensar que tudo o que fazemos para Deus é bom, é justificável, é aceito por Ele, más conforme o texto, não é bem assim!
Abel recebeu a aprovação do Senhor, Caim não. Embora Caim tenha ofertado coisas boas ele não o fez conforme a direção e vontade de Deus.
Olha só, Jesus falou que quando fôssemos levar nossa oferta para o Senhor no altar, e então lembrássemos que algum irmão tinha motivo de queixa a nosso respeito, deveríamos ir e nos consertar com este irmão, e só então depositar nossa oferta no altar! E por quê? Porque com certeza o Senhor não receberia nossa oferta antes de haver a perfeita restauração do relacionamento entre nós e o irmão!
Que sério não é!
Se não buscarmos a restauração do relacionamento não receberemos a aprovação do Senhor quanto a nossa oferta.
Este é só um exemplo. Vejamos outro.
Davi resolveu construir um templo para o Senhor. Ele planejou exatamente como faria. Tudo do melhor, tudo lindo. Sua intenção era nobre, nada seria para o seu próprio proveito, más para Deus. Ele, como rei, ainda não tinha sua casa, seu palácio, más iria construir o templo do Senhor. O Senhor então pergunta a Davi: “Por acaso te pedi Eu para que construísses um templo para mim? Esse templo será construído, más não será agora e nem através de suas mãos”.
Deus não estava esnobando Davi, o que Davi queria fazer não era algo errado, pelo contrário, era algo bom, más mesmo assim não deveria ser feito, pois não era o momento.
Meditando em tudo isso podemos concluir que, mesmo sendo nossas ofertas boas aos nossos olhos, e isso vale para qualquer empreendimento que intentemos fazer no reino de Deus, precisamos saber se é o momento, se estamos fazendo da forma como a Palavra de Deus instrui, pois no para o Senhor os fins não justificam os meios e precisamos sondar nosso coração para ver se ele está livre das motivações e sentimentos errados.
Acima de nossas práticas, de nossas ideias e de nossa vontade está o Senhor. Tudo deve ser confrontado a luz de sua vontade e de sua Palavra.
Qualquer oferta, bem como qualquer serviço dedicado ao Senhor, deve ser oferecido com temor e amor. O amor será a motivação que agradará a Deus e o temor fará com que tenhamos o cuidado de buscar a aprovação d’Ele quanto a tudo o que formos fazer.
Que o Espírito Santo ajude-nos a ofertar ao Senhor de forma a recebermos sua aprovação.
Amém
Ana Cléa

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